Contava cada lágrima minha, escondia o meu rosto, absorvia cada lágrima numa dor interior.
Cada lágrima que deitada, me aliviava e ao mesmo tempo me matava por pensar no que a fez derramar, por pensar que não secaria nunca mais, pois cada lágrima se unia a tantas outras que já tinha derramado dentro de mim que me faziam revoltar, ainda pior me sentia quando me lembrava pelo qual a lagrima deslizou sobre o meu rosto e eu não capacitava limpá-la!
Não quero ver alguém a destruir-se e a unir dor, apenas explicava que a dor era vida por outras palavras, pois, existem fazes más e há momentos em que quase não há forças então pensamos em desistir, mas estamos aqui por alguma coisa.
Talvez para superar a dor e viver a vida, há algo subrenatural, e não há que o temer.
Mesmo sendo eu a divulgar todas estas palavras, eu delas não me servia, eu delas não era capaz. Na vida vivia com dor a atordoar-me sem a saber controlar, com duvidas interlasadas sem as conseguir desentrelaçar.
Depois percebi que nada é justo e que a dor da vida é tanta que o fim é sempre morrer, que a força, a esperança e tudo acaba um dia. Porque tudo é escuro nada é justo e o bom aparece para chegarmos ao final. Contava lágrimas , escondia o meu rosto e queria que tudo aquilo acabasse, o mundo desabava em cima de mim aos poucos e querendo a dor expulsar, expulsava e essa novamente se apoderava de mim!
Um dia quis ser capaz de ser feliz, não ver tudo tão escuro, mesmo passando por ele, mas ser feliz, de verdade.
Aos poucos, eu sou.
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